Guia para esquiar em Aspen Snowmass
Descubra tudo o que você precisa saber para planejar sua viagem de esqui em Aspen, um dos destinos de neve mais icônicos dos Estados Unidos.
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Descubra as melhores estações de esqui do Japão, com neve abundante e experiências culturais únicas em Hakuba e Niseko.
O Japão do imaginário coletivo é personificado pelas gueixas e samurais, movimentado pelos filmes e mangás, e encenado em templos e praças cobertas de cerejeiras. É incrível que um dos países com maior incidência de neve do mundo seja ainda pouco conhecido pelas suas estações de esqui. No Japão, a neve é tão farta que surpreende até mesmo os esquiadores e snowboarders mais viajados. A embaixadora do Point da Neve e apresentadora do canal OFF Raquel Iendrick peregrina o mundo no rastro dos melhores picos para seu programa Melhores Resorts de Inverno. “A neve cai sem trégua durante toda a noite, o que faz com que as pistas estejam em ótimas condições na manhã seguinte. Acredito que só no Alasca neva mais do que no Japão”, comenta a apresentadora e bicampeã brasileira de snowboard.
O Japão soma mais de 500 estações de esqui, conhecidas até há pouco tempo apenas entre os nativos e atletas profissionais. Hoje, no entanto, o destino se tornou cobiçado por esportistas de todas as nacionalidades e níveis de desempenho. Cercado pelo mar e contornado por uma vasta cordilheira, o país conta com abundante neve powder, o tipo seco e leve que nem sequer enverga os galhos dos pinheiros. Lá as pistas são largas e longas, ideais para iniciantes. Para os já experientes e interessados em percursos fora de pista, abre-se um amplo leque de opções. Dentre as estações de esqui japonesas destacam-se Hakuba Valley, distante 283 km de Tóquio, e, mais ao norte, Niseko Village, na ilha de Hokkaido — situando-se elas em duas das regiões com maior índice de queda de neve em toda a Ásia.
Trata-se de um vale com dez ski resorts e uma enorme área esquiável, localizado na província de Nagano. Apesar de ter atraído toda a modernidade e os holofotes do mundo durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 1998 realizados ali, Hakuba Valley preserva suas tradições ancestrais. “Esta é minha estação preferida no Japão. Desde o desembarque no aeroporto até a chegada ao centro de esqui, sinto mergulhar numa experiência verdadeiramente oriental”, descreve Raquel. Embora seja um destino fiel aos costumes japoneses, Hakuba Valley também oferece opções de hospedagem ao estilo ocidental. Na maioria dos hotéis há quartos convencionais, além, é claro, dos chamados dormitórios japoneses, onde o chão é forrado de tatame, sobre o qual repousam o colchão e as roupas de cama, e onde se toma banho sentando-se num banquinho.
Dificilmente você encontrará condições esquiáveis tão favoráveis quanto em Niseko United, a principal estação de esqui da ilha de Hokkaido, situada no norte do Japão. Distante mais de 1.000 km de Tóquio, Niseko fica numa região vulcânica, onde ventos sazonais se misturam à umidade, gerando uma neve perfeita. O acesso se dá por Sapporo, capital de Hokkaido, que recebe voos de Tóquio e outros destinos da Ásia e Oceania. O fácil acesso e as boas condições geográficas fazem Niseko fervilhar de australianos e neozelandeses durante todo o inverno. “Não raro se escuta mais inglês do que japonês, sendo a invasão majoritariamente australiana, o que se reflete numa vida noturna bastante animada. Niseko é mais internacional do que Hakuba”, explica Raquel.
Esqueça sua concepção de comida japonesa: o que é preparado no Brasil é uma releitura do que de fato se come em Hakuba ou Niseko. “No Japão, os pescados são primeiro mergulhados no shoyu para depois serem colocados no topo do arroz”, nota Raquel, que se impressiona com a variedade de peixes. A culinária nipônica é bastante condimentada e muitos pratos são preparados com o curry japonês. Este condimento é imprescindível no lámen, macarrão imerso numa sopa à base de porco, peixe ou frango, algas e brotos de bambu marinados. “Pode-se saborear este cardápio trajando quimono ou simplesmente comer um hambúrguer num fast food. Ou seja: dá para viver no Japão como um japonês ou como um turista, a escolha é sua.”
Esse conteúdo faz parte da revista do Point da Neve – Edição 5. Para ler o conteúdo completo é só clicar aqui.
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